Sunday, March 26, 2006

Condomínio?

Pediram-me para regularizar a minha situação lá no prédio. Ah, e tal, o condomínio vai reunir-se. Queriamos dar-lhe as boas-vindas e discutir os assuntos que afectam a qualidade de vida e a sã convivência entre os condóminos. Muito bem, disse eu, eu vou. Já agora, fornecem-me um mapa?

Então eu disse ao do 104 B, pá, tu orienta-te! Eu preciso de acordar cedo e já não aguento com as festas loucas que andas a dar até às tantas...

Desculpe, esta cueca é sua, vizinha?

Caros amigos, disse o presidente, chegou a altura de mandar pintar o prédio! Desta vez vamos procurar não ultrapassar os 22 anos...

Oh não... o elevador avariou...

Monday, March 20, 2006

http://www.misteriojuvenil.com/piratas_momentomagico.htm

Continuando a emissão...No link vão encontrar todos os temas que nos recordam os tempos da brincadeira e da felicidade quase plena. Enjoy to the fullest!

Wednesday, March 15, 2006

Os olhos, senhor, os olhos!

Para quem, como eu, sempre quis saber a letra desta música celebrizada pelo saudoso Tony de Matos...

"Teus olhos castanhos
De encantos tamanhos
São pecados meus
São estrelas fulgentes
Brilhantes luzentes
Caídas dos céus
Teus olhos risonhos
São mundos, são sonhos
São a minha cruz
Teus olhos castanhos
De encantos tamanhos
São raios de luz
Olhos azuis são ciúme
E nada valem para mim
Olhos negros são duas sombras
Com uma tristeza sem fim
Olhos verdes são traição
São cruéis como punhais
Olhos bons com coração
Os teus, castanhos leais"

| letra e música de Alves Coelho |

Tuesday, March 14, 2006

Pólen

Ataste um cordel à volta do meu coração, como esperas que te esqueça? Sentes a doçura melancólica do meu desejo em cada um dos momentos em que desejo, sendo que te desejo muitas e variadas vezes. Quem te disse para me fazeres desejar-te, penso? É injusto.
Cheira precocemente a pólen e eu continuo aqui.

Monday, March 06, 2006

Dialéctica

Há toda uma dialéctica de poderes entre nós. Combatemos deleitadamente a inércia de hábitos e rotinas, hábitos e rotinas, hábitos. Na retina da memória ficarão, para sempre, risos e mais risos e aventuras que tivemos, outras que imaginámos, outras que nunca o foram mas que souberam a tal.
Há toda uma dialéctica entre nós. A dos poderes é apenas uma. Há mas não há. Já aqui não estás. O combate é meu e só meu. As mensagens que absorvo diariamente são mesmo isso: absorvidelas próprias de quem não tem com quem partilhar. As rotinas são minhas e sou apenas um guerrilheiro, um atirador furtivo na construção de hábitos que já não são teus.
Sorri, porém. Não te acuso nem me acuso. Escuso-me a amaldiçoar-me ou a martirizar-me: foram poucos os pecados e a auréola dos bons momentos sempre brilhou em nós. Brilha agora em ti e, de certo modo, numa concha especial que as minhas mãos formam na retina das recordações-fantasma. Quis dizer alma. Mas essa entretem-se agora simplesmente a destruir aquilo que me poderia fazer cair na consumação de uma qualquer decadência vadia.

Friday, March 03, 2006

Fãs do Liedson