Noite de Verão, para quando?

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Os serviços noticiosos portugueses parecem ter descoberto um filão de ouro, há já algum tempo, ao aprofundar a dramatização, incidir no espectáculo - olhó show-off - e na exploração da miséria.
Defendo que encontramos sempre algo de bom em tudo. Acredito no pensamento positivo, no poder da mente. Não, não li O Segredo mas estive muitas vezes com ele na mão. Falo do livro, claro. Acredito que a mente molda a nossa vida, acaricia o destino e a Sorte. Isto posso provar com o avistar, nas duas últimas semanas, de notícias felizes na Comunicação Social portuguesa. É raro - o poder da mente resultar - porém possível. A maneira que encontrei para lidar com esta situação assemelha-se a um esquema piramidal tripartido.
A) deixar de ver televisão e passar a ouvir música
B) dar longos passeios ao anoitecer
C) embarcar numas longas férias

e peço ao destino que me ampare.

Celebração

Os mares agitam-se com o fervilhar cada vez mais intenso de ondas de apetite voraz. Cada uma das criaturas do oceano que se alimenta de carne passa a funcionar apenas com um objectivo em mente: devorar. Tudo.
O Tubarão, o animal que mais bojarda de entre os carnívoros, não é, pois, excepção. Celebra-se o Verão. Alimentamo-nos da vida, com vida.

Aristocracias da Vida

Há coisas que nos saltam á vista. Ao passar na Graça, dirigindo-me ao seu miradouro, reparei numa frase escrita junto a uma desamparada árvore: "Há que abandonar a solidão!".
Ás vezes a vida tem formas tão bonitas de falar connosco. Tão inesperadas. É bom quando nos sentimos abraçados. Dia fixe, fresco, cheio de luz, de amizade. A chegada da noite para te ver. A beleza de uma cidade com vida é algo que muito raramente acontece. Pensarmos: caramba, esta cidade tem vida! É bom estar aqui. Vale a pena a vida com Graça. A noite para pensarmos: caramba, és tão linda! É tão bom estar aqui.

(Verão) Com um beijo à Música

Verão III

Verão II

Verão...