New Orleans...

Não queria maçar-vos muito com questões pesadas ou repisadas da vida. Não me parece que o pessoal que navega a blogosfera esteja muito à procura de coisas pesadas, coisas que teimam em recordar-nos que a vida nem sempre quer mostrar a sua beleza, que há muito de bruto e feio por aí fora. E não vou falar mais do Bush. Pronto, vou. Só mais um bocadinho. O Bush assumiu responsabilidades sobre as consequências do Katrina em Nova Orleães... Será que o homem sabe o que quer dizer a palavra "responsabilidade"? Espero ansiosamente para ver o que vai fazer, como vai ele descalçar a bota. Parte de mim alimenta ainda a esperança que o homem ganhe vergonha na cara e se demita... mas Bush já demonstrou em várias ocasiões que vergonha é algo que não foi ensinado a ter. O aproveitamento de situações dramáticas e vertiginosas que este bicho político tem feito parece não ter surtido efeito desta vez. Li, algures, que ninguém na Administração Bush se pareceu aperceber (ou preocupar) com a eminência de uma desgraça natural. O Presidente encontrava-se (ò pobre alma estafada) mais uma vez de férias no seu rancho. Rushfeld encontrava-se em parte incerta, Condolezza Rice comprava sapatos em Manhattan... e Nova Orleães foi afogada do mapa. Alegre cidade, cidade pobre...
É triste que isto tenha acontecido com uma cidade tão rica, tão bonita e outsider nos Estados Unidos. Mas será assim tão estranho que tenha acontecido por ali? Aconteceria noutra qualquer cidade dos Estados Unidos? I guess not...
E aqui fica a dentada raivosa do Tubarão: Aí ó man... porque é que não te demites, meu...és muito pequenino para seres presidente, Bush!