Histórias Inquietas
(...)
Caminhei toda a noite, todo o dia seguinte e ao fim da tarde fiz um braseiro enorme e sentei-me... à espera dele. Não se aproximou da luz. Ouvia-o entre os arbustos, aqui e ali, a segredar, a segredar. Até que finalmente percebi... aquelas palavras, já as tinha ouvido: - «És meu amigo, não falhes.»
Aguentei enquanto fui capaz. Depois fugi para longe, como nesta noite fugi e vim a nado para junto de vós. Corri, corri a chorar como uma criança deixada sozinha longe das casas. Ele corria ao meu lado sem que o seu passo se ouvisse, a segredar, a segredar, invisível. Procurei pessoas, queria homens à minha volta! Homens que não estivessem mortos! E mais uma vez íamos pelos caminhos os dois.
Joseph Conrad (1857 - 1924)
Caminhei toda a noite, todo o dia seguinte e ao fim da tarde fiz um braseiro enorme e sentei-me... à espera dele. Não se aproximou da luz. Ouvia-o entre os arbustos, aqui e ali, a segredar, a segredar. Até que finalmente percebi... aquelas palavras, já as tinha ouvido: - «És meu amigo, não falhes.»
Aguentei enquanto fui capaz. Depois fugi para longe, como nesta noite fugi e vim a nado para junto de vós. Corri, corri a chorar como uma criança deixada sozinha longe das casas. Ele corria ao meu lado sem que o seu passo se ouvisse, a segredar, a segredar, invisível. Procurei pessoas, queria homens à minha volta! Homens que não estivessem mortos! E mais uma vez íamos pelos caminhos os dois.
Joseph Conrad (1857 - 1924)
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