Último Chá!

Pois que o prometido é devido. O último chá correu, pelo menos a partir da altura que cheguei (que foi tarde, work oblige!), bastante bem. O ambiente queria-se calmo mas não mortiço, animado mas não histérico, intimista mas não pessoalista. E parece-me ter sido conseguido. Ele houve gente que dançou, que bebeu, que conversou ou que simplesmente se deixou estar sossegado a olhar para a loucura mesmo fora da janela panorâmica da Barraca. Não houve nostalgias ou dramas e o saldo é, ainda assim, bastante positivo. Eu cheguei cheio de vontade de dançar e foi mesmo isso que fiz. Apesar do cansaço, ele foi um fartote de abanicos de pé e bom-humor.
Depois do encerramento solene do Chá, lá para as 3 e picos da manhã, seguimos para a festa da ATTAC no Ateneu, junto ao Coliseu de Lisboa. Nunca lá tinha estado. O espaço é fantástico! A coisa mais estranha foi mesmo conhecer quase toda a gente que se abandonava à dança. Pequeno e estranho mundo este, o da animação lisboeta! Eu ainda por lá queria ficar mas o resto do pessoal pressionou-me a ir embora. Eram apenas 5.30 da manhã e estava a gostar (mais do que isso, a precisar) de uma quebra na rotina.
Cheguei a casa tardíssimo. O pior de tudo era que, no dia seguinte, iria ter um almoço de Natal da empresa para a qual contribuo. E esse almoço era cedo e longe, mais propriamente no Clube de Ténis de Monsanto. A custo, obriguei-me a ir. Correu tudo bem, o robalo era bem bom, a malta fixe, o serviço péssimo. Para além de se esquecerem dos pedidos, de atirarem com os pratos, chegaram a tirar-me as batatas para dar a outra pessoa. Esta nunca me havia acontecido. Escusado será dizer que ainda hoje este episódio é assunto de conversa! É só gente louca. Mas o fim-de-semana foi divertido. E o vosso?