Tuesday, May 17, 2005

Dolce Vita

Não, não se trata de um qualquer iogurte branco que satisfaz o teu corpo com poucas calorias. Não. Também não é um filme italiano com uma actriz saudável e robusta, com bela clivagem, lábios grossos e grossa pernoca. Não. O Dolce Vita é a maior loucura. Melhor, é a última loucura de uma cidade que, a passos largos, tenta apanhar o comboio do suposto "primeiro-mundismo" da Capital do Império. Para isso, quem quer cultura? Quem quer entretenimento inteligente e nada acessível? Basta construir um mega-centro-comercial no outrora Jardim dos Combatentes (a homenagem sentida e sincera da cidade aos combatentes da Primeira Grande Guerra é algo de verdadeiramente comovente), em frente a não uma, não duas, mas sim três escolas, para finalmente satisfazer a vontade incrível que Coimbra tem de ser considerada a 3a maior cidade do Pais. Pois... só que não é ficando a olhar como um boi para um palácio que vamos lá (a ideia é bem astuta...enquanto na Idade Média se impressionava os fiéis com a grandiosidade e sumptuosidade das Igrejas, de modo a que o fiél se sentisse pequeno perante Deus, agora impressiona-se o fiél com a avassaladora magnitude do Capitalismo... o novo deus). Fica, no entanto, um pequeno reparo a esta genial ideia: os Centros Comerciais têm ar condicionado. Este não... tratem disso, ó doutores!

Sunday, May 15, 2005

Alerta, ondas internáuticas...

O Tubarão chegou. De dentes sempre afiados, perigo constante. Chegou para controlar os excessos, para mordiscar as almas, para acordar os espíritos indigentes. Atentai, senhores, atentai. O Tubarão nunca deixa sobreviventes...